segunda-feira, 8 de agosto de 2016

DEZ COISAS QUE TODO PAI/MÃE DE GATO DEVE LEMBRAR


Ninguém adota, resgata ou compra um gato achando que ele irá se comportar mal, destruir a casa ou passar a vida se escondendo embaixo da cama. Sempre que iniciamos um relacionamento com um gato, temos a expectativa de compartilhar momentos maravilhosos juntos. Então, o que às vezes dá errado? Bem, freqüentemente, somos nós que estragamos tudo. Não pensamos duas vezes antes de colocar a culpa no gato, mas na verdade não cumprimos com a nossa parte da barganha. Portanto, aqui vai uma listinha com dez coisas que você não deve esquecer:

1. O seu gato é uma criatura social
Com raríssimas exceções, gatos se beneficiam de ter companhia. Existe muita desinformação sobre isso, e criou-se o mito de que gatos são animais solitários. Gatos caçam sozinhos porque suas presas são pequenas, mas eles se beneficiam sim da companhia de outros animais. A apresentação de um gato a outro pode ser meio complicada porque devemos levar em consideração a sua natureza territorial, mas se feita da maneira correta, na maioria dos casos você proporcionará um excelente companheiro para seu gato.

2. Crie um local adequado para a caixinha de areia
Preste atenção ao que o seu gato precisa no que se refere à caixinha adequada. Não pense no que é adequado para VOCÊ, e sim no que é adequado para ELE. O tipo de caixa, o tipo de granulado higiênico, a localização da caixa e a freqüência com que você a limpa são fatores importantes para manter o uso correto.

3. Arranhar é normal
Gatos têm uma necessidade natural de arranhar, e esse comportamento é na verdade extremamente benéfico física e emocionalmente. Muitos pais de primeira viagem acham que os gatos arranham somente para afiar suas unhas, mas é muito mais complexo do que isso. Estude e aprenda sobre a importância desse comportamento, para que você não tome atitudes drásticas como remover as garras do seu gato (*processo cirúrgico proibido no Brasil, mas muito comum nos EU) ou abandoná-lo porque ele está ‘destruindo’ suas coisas. Providencie um arranhador alto, resistente, revestido com uma textura áspera, e você estará a meio caminho de treinar seu gato a arranhar nos locais apropriados.

4. Enriqueça o ambiente
Muitos problemas comportamentais podem ser evitados se você enriquecer o ambiente do seu gato de modo a estimulá-lo sensorialmente. Os sentidos dos gatos são incríveis, eles são caçadores naturais, e ao serem estimulados suas habilidades florescem. O enriquecimento do ambiente envolve oportunidades para brincadeiras interativas, brincadeiras solitárias, descoberta, verticalização do território, segurança e conforto. Um gato que dorme o dia inteiro, rola pra fora do sofá e se arrasta até a cozinha para comer, e então se arrasta de volta para o sofá, não está recebendo estímulos nem desfruta de um ambiente enriquecido.

5. Todo comportamento tem um objetivo
Não importa se você aprova ou não um comportamento específico, tudo o que o seu gato faz tem uma função, ou ele não repetiria a ação. Gatos não se comportam mal somente porque estão sendo malcriados ou por birra, raiva ou estupidez. O seu gato não passa o dia inteiro maquinando o que fazer para irritar você. Se você não gosta de um comportamento, descubra o motivo que leva o gato a achar que precisa agir daquela maneira, e então ofereça uma opção melhor. Mantenha uma abordagem positiva de modo que seu gato obtenha sucesso no comportamento desejado. Esse método de treinamento irá fortalecer o vínculo entre vocês, e irá ajudá-lo a entender melhor as necessidades dele.

6. Seja consistente
Não envie mensagens conflitantes quando estiver treinando seu gato, e cuide para que todos na família sigam a mesma linha. Um erro comum ao tentar treinar seu gato é que os tutores não são consistentes, então o gato não consegue compreender o que é permitido e o que não é.

7. Mantenha os cuidados veterinários
Todos os gatos, independente de terem sido resgatados da rua ou comprados de um criador por milhares de reais, precisam de cuidados veterinários regulares. Não suponha que um problema é comportamental sem antes levar seu gato ao veterinário para um check-up. Muitas questões comportamentais são na verdade o resultado de condições médicas. Independente de ter ou não acesso à rua, seu gato deve ser levado anualmente ao veterinário. Gatos idosos devem ser examinados pelo menos duas vezes por ano.

8. Preste atenção ao que o seu gato está dizendo
Aprenda a linguagem corporal do seu gato, e respeite seus pedidos de distância. Existem sinais que os gatos dão quando não querem ser incomodados, e se você respeitar esses sinais irá aumentar o vínculo de confiança. Gatos são mestres da comunicação, e usam o corpo para indicar se estão dispostos a brincar, receber carinho, ou se preferem ser deixados em paz.

9. Não deixe seu gato ficar gordo
Não, o gato da foto não é ‘fofo’. Ele está obeso e sua qualidade de vida comprometida. Uns 2 ou 3 quilinhos a mais em um gato são o equivalente a 20 quilos a mais em um humano. Você pode até achar que os gatos sabem regular a quantidade de comida que ingerem, mas considerando-se a epidemia de obesidade em felinos que vemos hoje, esta afirmação não é mais correta. O seu veterinário pode ajudá-lo a determinar a quantia adequada que seu gato deve comer por dia, com base na idade, estado de saúde, biotipo e nível de atividade dele. As instruções que vem na embalagem de ração são guias gerais, então você deve levar em consideração as condições específicas do seu gato. A obesidade em gatos pode causar artrite, problemas cardíacos e diabetes, entre outros problemas de saúde.

10. Brinque com o seu gato
Brinque com o seu gato todos os dias. Gatos são caçadores, portanto nasceram para se movimentar. Não importa se o seu gato é um jovem atlético que consegue virar cambalhotas no ar, ou um senhorzinho mais sedentário, ele irá se beneficiar de uma dose diária de brincadeiras. Adeque as sessões de brincadeira para atender as limitações físicas e as habilidades do seu gato. Brincadeiras interativas são boas tanto para o gato quanto para você, pois ajudam a fortalecer o vínculo afetivo, e também a diminuir o medo de gatinhos mais assustado, ajudando-os a desenvolver uma associação positiva com você e o ambiente. Além disso, brincar com seu gato é simplesmente muito divertido!

Fonte: RESGATINHOS

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