quarta-feira, 3 de maio de 2017

PLANTAS TÓXICAS PARA ANIMAIS

Em caso de intoxicação, mesmo que o dono não saiba o que fez mal ao pet, é importante leva-lo ao médico veterinário e informar o tipo de plantas que possui em casa

Você sabia que existem plantas que podem até envenenar o seu animal? Aprenda a manter o perigo longe do seu peludo!!!

Seu pet adora comer grama? Plante em casa a grama para ele se deliciar, mas tome cuidado, pois nem todas as plantas podem ser consumidas por eles, por serem altamente tóxicas. Saiba quais plantas podem até matar o seu pet.

Na prática veterinária, verifica-se que gatos ingerem plantas com menor freqüência do que os cães. Mas não precisa se assustar ao ver seu animalzinho de estimação comendo grama, há muitas teorias que explicam essa ação dos peludos. A explicação mais comum, que a maioria dos veterinários defende, é que a grama atua como erva medicinal, e ele a come, quando está com dor de estômago. Depois de comer, eles podem eventualmente vomitar. Já os gatos têm o costume de comer algumas plantas para ajudar na “limpeza” do acúmulo de bolas de pêlo, eles também podem vomitar depois.

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Apesar de cães e gatos terem o hábito de buscar na natureza alguns alívios para seus incômodos de saúde, razão pela qual ingerem algumas plantas que lhes fazem bem, também podem se enganar ou, então, sofrer reações alérgicas ou ferimentos ao brincar em jardim, onde as plantas tóxicas existem. É necessário tomar alguns cuidados, pois dependendo do lugar onde estas gramas estão, poderão transmitir ao seu animal verminoses ou, pior, eles podem consumir ervas daninhas e plantas tóxicas.

No caso de que seu pet apresente sintomas de intoxicação, leve-o imediatamente a um veterinário e informe o tipo de plantas que possui em casa. Muitas vezes o diagnóstico é impreciso, por não se saber que tipo de planta ocasionou a intoxicação. Não tente induzir o vômito, pois o animal poderá aspirar o material expelido e desenvolver uma pneumonia, agravando seu quadro clínico. Também não dê leite ao animal intoxicado ou envenenado, já que o leite não é antídoto para esse tipo de envenenamento.

Plantas tóxicas para animais
Dezenas de estudos realizados já revelaram que existem mais de 700 plantas que podem ser potencialmente tóxicas para os animais de estimação e que, se ingeridas, podem provocar, desde as reações menos preocupantes, como uma náusea ou diarréia passageira, a casos fatais.

Muitas plantas da listagem abaixo são igualmente tóxicas para os seres humanos, portanto se as tiver em casa, ensine as crianças e adultos sobre os perigos que vêm delas. Não comer pedaços (às crianças é importante ensinar que não se deve comer qualquer planta sem supervisão), não tocar em plantas leitosas, não passar as mãos nos olhos se tocou em plantas desconhecidas ou sabidamente tóxicas.

* Abioto: flor selvagem, com elevados níveis de toxicidade em toda a sua totalidade, principalmente nas raízes.

* Acácia-bastarda: uma árvore, cujas cascas e raízes externas são particularmente venenosas.

* Açafrão-do-prado: flor de jardim, com elevados níveis de toxicidade em toda a sua totalidade.

* Aconite: flor de jardim, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas raízes, folhas e sementes.

* Acónito: flor selvagem, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas raízes e sementes.

* Actaea: flor selvagem, cujos bagos e raízes são particularmente venenosos.

* Açucena: planta florida, muito comum em muitas casas, com elevados níveis de toxicidade para os gatos.

* Aesculus: árvore, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nos rebentos, nozes e sementes.

* Agrostemma: flor selvagem, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas sementes.

* Alamanda (Allamanda cathartica): a parte tóxica é a semente.

* Alfeneiro/Alfena: arbusto ornamental, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas e bagas.

* Algoz-das-Árvores: espécie de arbusto-trepadeira, cujas bagas são particularmente venenosas.

* Amargoseira/Cinamomo: árvore, cujas sementes são potencialmente perigosas.

* Antúrio (Anthurium sp, Anthurium andraeanum): a planta toda é tóxica, causando irritação nas mucosas. Os sintomas da intoxicação são salivação, prurido (coceira) intenso na face, edema na região da face, vômitos, paralisia de língua.

* Arnica (Arnica Montana): a parte tóxica é a semente.

* Aroeira: pequeno arbusto com bagos vermelhos, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas.

* Arruda (Ruta graveolens): a planta toda é tóxica.

Árvore-da-morte: tal como o seu próprio nome indica, a ingestão da fruta e da seiva ou látex (líquido branco) é fatal.

Astereae: flor selvagem extremamente tóxica.

Astragalus: flor selvagem altamente venenosa, independentemente da parte consumida.

Ave-do-paraíso/Strelitzia: flor de jardim, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas vagens.

Avelós (Euphorbia tirucalli L.): a planta toda é tóxica.

Azaleéia (Rhododendron spp): a planta toda é tóxica, principalmente a folha, causando depressão do sistema nervoso central (SNC) e respiratório. Os sintomas da intoxicação são vômitos prolongados, arritmias, convulsões, ataxia (perda do controle muscular durante movimentos voluntários, como andar ou pegar objetos), fraqueza, depressão e morte.

Azevinho: arbusto com bagas vermelhas, com elevados níveis de toxicidade em toda a sua totalidade.

Babosa (Aloe spp): a parte tóxica é a seiva ou látex (líquido branco), causando irritação nas mucosas e pele. Os sintomas da intoxicação são bolhas na pele e mucosa oral, salivação, vômitos, diarréia, dor abdominal, pulso fraco, conjuntivite, quando em contato com os olhos.

Banana-de-macaco (Philodendron bipinnatifidum): a planta toda é tóxica, causando irritação nas mucosas. Os sintomas da intoxicação são irritação oral, prurido severo (coceira), irritação ocular, dificuldade de deglutição e até de respiração, em casos mais graves. Pode ocorrer alteração da função renal e alterações neurológicas.

Beladona (Atropa belladona): erva de jardim, com elevados níveis de toxicidade, em toda a sua totalidade. Tem por antídoto o Salicilato de fisostigmina.

Bico de papagaio (Euphorbia pulcherrima Wiild): a planta toda é tóxica, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente na seiva ou látex (líquido branco), causando irritação nas mucosas e pele. Os sintomas da intoxicação são bolhas na pele e mucosa oral, salivação, vômitos, diarréia, dor abdominal, pulso fraco, conjuntivite, quando em contato com os olhos.

Buxinho (Buxus sempervires): a parte tóxica está nas folhas.

Calumba: hera, cujas raízes e fruta são particularmente venenosas.

Cambará-de-jardim: planta doméstica, cujas folhas são particularmente venenosas.

Camelina: erva selvagem, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas sementes.

Carvalho: árvore popular, cujos rebentos e folhas são particularmente venenosos.

Castanheiro-da-índia: árvore, cujas nozes e varas são particularmente venenosas.

Cerejeira negra: árvore, cujas folhas e caroço dos seus frutos são particularmente venenosas.

Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia spp): a planta toda é tóxica, causando irritação nas mucosas. Os sintomas da intoxicação são irritação oral, irritação ocular, prurido severo (coceira), dificuldade de deglutição e até de respiração, em casos mais graves. Pode ocorrer alteração da função renal e alterações neurológicas.

Conium: planta altamente venenosa, cujas folhas, caule e fruta são particularmente venenosos.

Consolida: flor selvagem, particularmente nociva enquanto jovem.

Crotalaria: flor selvagem, altamente tóxica, independentemente da parte que for ingerida.

Copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica Spreng): a planta toda é tóxica, causando irritação nas mucosas. Os sintomas da intoxicação são salivação, prurido (coceira) intenso na face, edema na região da face, vômitos, paralisia de língua.

Coroa de cristo (Euphorbia milii): a parte tóxica é a seiva ou látex (líquido branco), causando irritação nas mucosas e pele. Os sintomas da intoxicação são bolhas na pele e mucosa oral, salivação, vômitos, diarréia, dor abdominal, pulso fraco, conjuntivite, quando em contato com os olhos.

Costela de Adão (Monstera deliciosa): a planta toda é tóxica, causando irritação nas mucosas. Os sintomas da intoxicação são salivação, prurido (coceira) intenso na face, edema na região da face, vômitos, paralisia de língua.

Cróton (Codieaeum variegatum): a parte tóxica é a semente.

Daphne: arbusto extremamente perigoso, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas e bagas.

Dedaleira (Digitalis purpúrea): a planta toda é tóxica, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas flores, folhas e os frutos, afetando diretamente o coração. Os sintomas da intoxicação são vômitos, diarréia, bradicardia (coração bate devagar) e arritmia.

Delphinium: flor selvagem, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas varas.

Dicentra cucullaria: flor selvagem, mas também de jardim, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas e raízes.

Dieffenbachia: planta doméstica popular, extremamente venenosa.

Digitália/Dedaleira: flor de jardim, mas também selvagem, cujas folhas são especialmente venenosas.

Erva-moura (Solanum nigrum): a planta toda é tóxica, afetando o sistema nervoso (neurotóxica). Os sintomas da intoxicação são vômitos, diarréia, pupilas dilatadas, fraqueza, ataxia (perda do controle muscular durante movimentos voluntários, como andar ou pegar objetos) e sonolência.

Ervilha do Rosário: planta doméstica, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas sementes.

Espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata): a planta toda é tóxica.

Espirradeira (Nerium oleander): a planta toda é tóxica e tem essa ação potencializada na planta seca e nas folhas mortas, afetando o coração. Os sintomas da intoxicação são vômitos, diarréia (com ou sem sangue) e arritmia.

Esporinha (Delphinium spp): a parte tóxica é a semente.

Fícus (Ficus spp): a parte tóxica é o látex.

Figueira-do-inferno: planta do campo que, perigosa em toda a totalidade, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas sementes.

Filodendro: planta doméstica, altamente tóxica, que deve ser mantida fora do alcance dos animais de estimação.

Folha-da-fortuna (Kalanchoe spp): a planta toda é tóxica, principalmente suas flores, afetando o coração. Os sintomas da intoxicação são vômito, diarréia, ataxia (perda do controle muscular durante movimentos voluntários, como andar ou pegar objetos), tremores e morte súbita.

Glicínia: com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas sementes e vagens.

Glória-da-manhã: flor selvagem, cujas raízes e sementes são especialmente venenosas.

Goji: planta doméstica, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas e rebentos.

Hera (Hedera helix): a planta toda é tóxica, causando irritação nas mucosas. Os sintomas da intoxicação são irritação oral, prurido severo (coceira), irritação ocular, dificuldade de deglutição e até de respiração em casos mais graves. Pode ocorrer alteração da função renal e alterações neurológicas.

Holcus lanatus: erva, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas.

Hortênsia (Hydrangea macrophylla): a planta toda é tóxica, causando alterações no sistema nervoso central e transporte de oxigênio. Os sintomas da intoxicação são convulsões, cianose (mucosas arroxeadas),  dor abdominal, flacidez muscular, letargia, vômitos e coma.

Íris: planta selvagem, mas também muito comum em jardins domésticos, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas raízes e folhas.

Jacinto: planta doméstica, que também é encontrada em campos selvagens, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nos bolbos.

Jasmim amarelo: planta ornamental, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas flores e folhas.

Jatropha: em forma de árvore ou arbusto, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas sementes.

Junco: planta aquática, comum nos lagos de jardim, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas.

Laburnum: planta ornamental, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas sementes, vagens e flores.

Leite-de-galinha: flor selvagem tóxica.

Lepidium: erva selvagem, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas sementes.

Lírio (Lilium spp): a planta toda é tóxica, causando falência renal aguda. Os sintomas da intoxicação são vômitos, depressão, letargia e anorexia.

Lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii): a planta toda é tóxica, causando irritação nas mucosas. Os sintomas da intoxicação são irritação oral, prurido severo (coceira), irritação ocular, dificuldade de deglutição e até de respiração em casos mais graves. Pode ocorrer alteração da função renal e alterações neurológicas.

Lírio-de-um-dia: flor de jardim, mas selvagem também, com elevados níveis de toxicidade para os gatos.

Lírio-do-vale (Convullaria majalis): a planta toda é tóxica, afetando o coração. Os sintomas da intoxicação são salivação, vômitos, bradicardia (coração bate devagar), arritmia, convulsões e até morte súbita.

Loureiro: pequeno arbusto, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas.

Macieira: árvore de fruta, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas sementes.

Maconha (Cannabis sativa): a planta toda é neurotóxica, especialmente as folhas secas. Os sintomas da intoxicação são depressão, ataxia (perda do controle muscular durante movimentos voluntários, como andar ou pegar objetos), bradicardia (coração bate devagar), vocalização, salivação, vômitos, pupilas dilatadas, alterações de comportamento.

Mamona ou mamoneira (Ricinus communis): a planta toda é tóxica, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas sementes, ocarionando morte celular por bloqueio da síntese de proteínas. Os sintomas da intoxicação são vômitos, diarréia, mucosas arroxeadas (cianose), ataxia (perda do controle muscular durante movimentos voluntários, como andar ou pegar objetos), convulsões e fraqueza. Os sinais aparecem apenas 3 dias após a ingestão.

Mostarda: planta selvagem, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas sementes.

Narciso: flor de jardim, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nos bolbos.

Oleandro/Loendro: arbusto ornamental, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas.

Orelha-de-elefante: a planta toda é tóxica.

Palmeira-de-sagu: a planta toda é tóxica, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas sementes.

Phytolacca: planta do campo, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas raízes, sementes e bagas.

Poinsétia/Estrela-do-natal: planta típica da quadra natalícia, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente no caule, folhas e flores.

Polygonum: a parte tóxica é a seiva ou látex (líquido branco).

Prímula: em forma de flor selvagem ou erva, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas e caule.

Prunus virginiana: arbusto selvagem, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas, bagas e caroços.

Ranúnculo: flor selvagem, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas.

Rododendro: arbusto ornamental, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas.

Rosa de Natal: flor de jardim, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas e raízes.

Ruibarbo: planta comestível para os homens, não deve ser ingerida por animais de estimação.

Sabugueiro: árvore, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas, botões, casca e raízes.

Solano/Ginjeira-do-Brasil: planta ornamental, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas e fruta.

Solanum carolinense: flor selvagem, com elevados níveis de toxicidade em toda a sua totalidade, principalmente nas bagas.

Sorgo: erva, com folhas venenosas.

Sanguinária/Sanguínea: flor selvagem, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas raízes e caules.

Teixo: árvore, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas folhas, sementes e casca.

Tinhorão: uma planta doméstica altamente tóxica para os animais de estimação.

Tremoceiro: arbusto, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas sementes e vagens.

Veratrum viride: flor ornamental, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas raízes, folhas e sementes.

Visco/Visgo: planta doméstica característica do Natal, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente nas bagas.

Zigadenus: erva do campo, com elevados níveis de toxicidade, nomeadamente no caule, folhas, flores e sementes.

Fontes: 

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