A querida amiga Elaine Figueira, do BLOG LAR ENCANTADO, nos brinda com um texto belíssimo para pensarmos. Temos tanto a aprender, muitas vivências, crescemos tanto com os animais, que muitas vezes não nos damos conta.
Aprendendo com os animais
Acabei de ler no Yahoo sobre os cães: como eles nos fazem bem, quais os benefícios que temos quando temos a guarde de um cão. E após fazer meu comentário, fiquei pensando sobre essas "vantagens" e me ocorreu fazer esse post, sobre o que podemos aprender com animais de estimação. Sim, aprendemos também com animais que não são de estimação. Esse assunto será abordado mais para frente.
Aprendendo com os animais
Acabei de ler no Yahoo sobre os cães: como eles nos fazem bem, quais os benefícios que temos quando temos a guarde de um cão. E após fazer meu comentário, fiquei pensando sobre essas "vantagens" e me ocorreu fazer esse post, sobre o que podemos aprender com animais de estimação. Sim, aprendemos também com animais que não são de estimação. Esse assunto será abordado mais para frente.
Continuando, após ler reportagem, me ocorreu a idéia de falar sobre os frutos colhidos na educação de uma criança.
Quando se opta por adotar um cão (ou gato!). - pelo amor dos Deuses Antigos - Adote, não compre, um dos motivos é porque nossas crianças nos pedem. Ai ouvimos no rádio e vemos na TV que é bom pra criança ter um cão, que ter um cão em casa é bom quando temos hipertensão e tal.
E como funciona tudo isso? Qual é a formula mágica? Mesmo porque eles dão trabalho e despesa, nos impedem de viajar, muitas vezes. O que será que acontece? Será a magia da presença desses bichos? Não só, mas também.
Ter um cão ou gato em casa (não falo de passaros, peixes, ratinhos, etc), faz com que a criança seja educada junto com outra espécie que não a dela. Faz com que ela saiba os limites de alguém que não queira brincar com ela naquele instante. Dá atribuições que a fazem pensar não somente em si mesma, mas no outro. O outro (que passa aqui a ser animal irracional), necessita de atenção, de água limpa, comida no horário, limpeza dos dejetos, escovação, passeios (no caso de cães) etc. Consegue me entender? A criança deixa de ser o umbigo do mundo para ser um ser participante do processo de ver o outro, ainda que mais dependente do que ela, fazendo-a se sentir útil e integrada à família. Sim, porque a família constitui, também, os animais de estimação.
E com relação à saúde dessas crianças criadas no processo de guarda responsável. Caso ela tenha problemas de metabolismo (acima do peso, diabetes) os passeios com os cães são uma opção para a higiene mental e exercícios físicos. Além disso, a criança pode ajudar a empregada fazendo cuidando do animal.
A criança observa também, a forma que o pai e mãe cuidam desses animais, ela vê o carinho dispensado a outro, atenção, afeição e aprende a ver o mundo dessa forma, onde todos coexistem, ela se alegra ao ver os pais, irmãos mais velhos no êxtase da bondade. Isso faz o estresse e ansiedade baixarem, deixando somente os hormônios da satisfação em alta, promovendo alegria e bem estar. Tudo isso não custa dinheiro, não dá trabalho que não seja limpo, honesto, de compaixão para com outro e o ambiente.
Quando as crianças têm o privilégio de visitar abrigos de animais para escolher o seu, têm também, o exemplo de pai e mãe que se importa, que estão inseridos no processo de ajudar aos menos favorecidos, no caso cães e gatos.
Ao adoecer, as crianças podem perceber o outro ser, tendo cuidados, conhecendo outros profissionais, interagindo com o mundo que os cerca.
Ao morrer, a criança sofre sim, como todos nós, sabendo que isso faz parte do circulo de vida e morte, vivenciando seu período de luto, tornando-se indivíduos afetuosos. Basta dar-lhes a chance de tentar e fazer.
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