sábado, 23 de maio de 2015

APRENDENDO COM OS ANIMAIS

A querida amiga Elaine Figueira, do BLOG LAR ENCANTADO, nos brinda com um texto belíssimo para pensarmos. Temos tanto a aprender, muitas vivências, crescemos tanto com os animais, que muitas vezes não nos damos conta. 

Aprendendo com os animais


Acabei de ler no Yahoo sobre os cães: como eles nos fazem bem, quais os benefícios que temos quando temos a guarde de um cão. E após fazer meu comentário, fiquei pensando sobre essas "vantagens" e me ocorreu fazer esse post, sobre o que podemos aprender com animais de estimação. Sim, aprendemos também com animais que não são de estimação. Esse assunto será abordado mais para frente.

Continuando, após ler reportagem, me ocorreu a idéia de falar sobre os frutos colhidos na educação de uma criança. 

Quando se opta por adotar um cão (ou gato!). - pelo amor dos Deuses Antigos - Adote, não compre, um dos motivos é porque nossas crianças nos pedem. Ai ouvimos no rádio e vemos na TV que é bom pra criança ter um cão, que ter um cão em casa é bom quando temos hipertensão e tal.

E como funciona tudo isso? Qual é a formula mágica? Mesmo porque eles dão trabalho e despesa, nos impedem de viajar, muitas vezes. O que será que acontece? Será a magia da presença desses bichos? Não só, mas também.

Ter um cão ou gato em casa (não falo de passaros, peixes, ratinhos, etc), faz com que a criança seja educada junto com outra espécie que não a dela. Faz com que ela saiba os limites de alguém que não queira brincar com ela naquele instante. Dá atribuições que a fazem pensar não somente em si mesma, mas no outro. O outro (que passa aqui a ser animal irracional), necessita de atenção, de água limpa, comida no horário, limpeza dos dejetos, escovação, passeios (no caso de cães) etc. Consegue me entender? A criança deixa de ser o umbigo do mundo para ser um ser participante do processo de ver o outro, ainda que mais dependente do que ela, fazendo-a se sentir útil e integrada à família. Sim, porque a família constitui, também, os animais de estimação.
 
E com relação à saúde dessas crianças criadas no processo de guarda responsável. Caso ela tenha problemas de metabolismo (acima do peso, diabetes) os passeios com os cães são uma opção para a higiene mental e exercícios físicos. Além disso, a criança pode ajudar a empregada fazendo cuidando do animal. 

A criança observa também, a forma que o pai e mãe cuidam desses animais, ela vê o carinho dispensado a outro, atenção, afeição e aprende a ver o mundo dessa forma, onde todos coexistem, ela se alegra ao ver os pais, irmãos mais velhos no êxtase da bondade. Isso faz o estresse e ansiedade baixarem, deixando somente os hormônios da satisfação em alta, promovendo alegria e bem estar. Tudo isso não custa dinheiro, não dá trabalho que não seja limpo, honesto, de compaixão para com outro e o ambiente.  

Quando as crianças têm o privilégio de visitar abrigos de animais para escolher o seu, têm também, o exemplo de pai e mãe que se importa, que estão inseridos no processo de ajudar aos menos favorecidos, no caso cães e gatos. 

Ao adoecer, as crianças podem perceber o outro ser, tendo cuidados, conhecendo outros profissionais,  interagindo com o mundo que os cerca.

Ao morrer, a criança sofre sim, como todos nós, sabendo que  isso faz parte do circulo de vida e morte, vivenciando seu período de luto, tornando-se indivíduos afetuosos. Basta dar-lhes a chance de tentar e fazer.

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